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A tecnologia da da TV 3.0 mudará para sempre a forma como interagimos com a TV e a internet. Essa verdadeira revolução virá com integração completa dos canais de TV com a internet. Abrindo as portas para um novo mundo de interações.

Ela surge como uma resposta às demandas por experiências mais dinâmicas, personalizadas e imersivas, ultrapassando os limites da TV analógica (TV 1.0) e da TV digital básica (TV 2.0). No primeiro momento de implantação, será preciso usar conversores para ter acesso a transmissão. Com o tempo as TVs serão vendidas com a tecnologia embarcada.

A TV 3.0 deve permitir interação com a Internet, programas Aplicativos, redes sociais, canais de vídeo da Internet e anúncios, e muito mais Imagem: Getty Images

Integração entre plataformas digitais mudará a relação com a TV

O ponto principal da TV 3.0 é maximizar a interatividade das emissoras de TV abertas com suas respectivas audiências. Isso significa que elas poderão liberar conteúdos via streaming a partir da TV aberta, por exemplo, além de jogos, entre outros.

As emissoras poderão ter seus próprios aplicativos voltados para as Smart TVs, abandonando o atual sistema de organização por números, contudo, uma conexão à internet não será obrigatória para receber o sinal da TV 3.0.

Outra vantagem da nova tecnologia é a melhoria absurda de imagem. A TV digital só consegue transmitir em Full HD (1080p), enquanto a TV 3.0 permite conteúdos em 4K e até 8K (pela internet) e otimização via tecnologia HDR, além de som imersivo, que permitirá ao telespectador escolher entre ouvir somente o microfone do cantor e a banda, ou impulsionar o som da plateia.

A mudança vai impactar todo o mercado de produção de conteúdo, sejam eles produzidos por canais abertos, produtores de conteúdo independente como os canais e vídeos no YouTube, sites, produtores independentes, musica, e outros.

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Expansão da economia digital e mudanças na sociedade

A integração com a internet permite acesso a conteúdos sob demanda, como streaming direto na TV sem dispositivos externos, além de pausar, retroceder ou gravar programas ao vivo e usar múltiplas telas simultaneamente, como acompanhar um jogo enquanto navega em redes sociais.

Assim, no novo padrão, os espectadores podem participar ativamente de programas, votando em tempo real em reality shows, escolhendo finais alternativos para filmes ou acessando informações complementares, como estatísticas de jogos ou receitas durante transmissões, tornando o ato de assistir TV mais envolvente e personalizado.

Do lado das emissoras, a TV 3.0 permitirá recuperar suas receitas, que caíram com a propagação em massa dos streamings e das redes sociais, a partir de publicidade interativa, por exemplo.

As emissoras também poderão personalizar temas e propagandas disponíveis, de modo a “melhorar a experiência para o telespectador”.

Outra possibilidade é a integração de compras direto pela TV via anúncios ou apps integrados (no passado, a TV fechada chegou a proporcionar algo similar para seus assinantes).

Chegada da TV 3.0 no Brasil integrada com o DREX

O governo brasileiro seguiu com os modelos japonês e americano, mas não descarta adotar uma implementação híbrida com a tecnologia europeia. Esse modelo, segundo ele, pode ser implementado para transmissão de TV em dispositivos móveis, como celulares e tablets.

Para que a TV 3.0 seja desenvolvida, o MCom estipulou que a Anatel garantisse a destinação de faixas VHF alto (174-216 MHz) e UHF (470-608 MHz e 614-698 MHz) ao serviço de radiodifusão de sons e imagens e ao serviço de retransmissão de televisão.

Este ano de 2025 será um marco para a implantação da TV 3.0 no Brasil.

Contratos inteligentes que automatizam processos complexos, como a distribuição de royalties para artistas, poderão usar plataforma de streaming brasileira para repassar automaticamente ganhos a produtores de conteúdo sempre que um programa for assistido, garantindo transparência e agilidade.

Além disso, anúncios dinâmicos na TV 3.0 poderiam ser vinculados a contratos que liberam pagamentos às emissoras apenas quando o espectador interage com a propaganda, como clicar para obter mais detalhes ou finalizar uma compra. Essa eficiência reduz custos e aumenta o engajamento, beneficiando anunciantes e consumidores.

O Drex, como moeda digital oficial, teria um papel central nesse ecossistema. A TV 3.0 poderia funcionar como uma ferramenta de inclusão financeira, permitindo que usuários paguem contas de luz ou IPTU diretamente pela interface da TV, sem necessidade de intermediários.

Em regiões remotas, onde o acesso a bancos é limitado, a combinação entre Drex e TV 3.0 facilitaria a oferta de serviços básicos, como empréstimos ou recebimento de auxílios governamentais.

Ao assistir a um programa de culinária será possível comprar ingredientes exibidos na tela usando Pix, com a entrega agendada automaticamente por um contrato inteligente dentro do Drex.

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Fonte

Nature & Space

ENTENDA A TV 3.0: REVOLUCIONÁRIA FUSÃO DA INTERNET COM A TV

Ministério das Comunicações – Brasil

TV 3.0: entenda a tecnologia que promete experiências imersivas ao telespectador

Olhar Digital

TV 3.0: conheça e entenda futura tecnologia da TV brasileira

Tilt-UOL

TV 3.0: como é o novo padrão com imagem 4x melhor e conexão à internet?

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