A Chapada Diamantina, na Bahia, Brasil, é uma região de turismo diversificado, desde o ecoturismo, aventura, histórico, cultura e gastronômico, e até para observação celeste e astrofotografia. História, cultura e cenários deslumbrantes para diferentes gostos.
Antes de por os pés na estrada é necessário saber que a Chapara Diamantina é uma região imensa, com mais de 38 mil km², cerca de 15% do Estado da Bahia, incluindo 8 municípios, varias cidades histórica e o Parque Nacional da Chapada Diamantina, com seus 152.000 ha.
A região é repletos de vegetação preservada, lindas e grandes cachoeiras, trilhas desafiadoras, belas grutas e charmosas cidades históricas.
Faremos uma passeio panorâmico nessa bela região.

Um planalto entre serras e vegetação de três biomas
A Chapada Diamantina é uma região de serras, situada no centro do estado brasileiro da Bahia, parte de uma vasta cordilheira conhecida por Cadeia do Espinhaço.
Em suas variadas paisagens, com ecossistemas que incluem diversidade ecológica de três Biomas brasileiros: caatinga, cerrado, campos rupestres e até ilhas de mata atlântica, com diversas áreas de proteção ambiental.

Na região da Chapara diamantina estão as maiores altitudes da Região Nordeste do Brasil: o Pico do Barbado, com 2 033 metros, Pico do Itobira e o Pico das Almas.
História profunda, Cultura e Lugares
Para compreender a exuberância da Chapara Diamantina é importante saber que as características da região foram moldada por um complexa herança histórica dos povos milenares que há mais de 12 mil anos habitam essa região, o processo sofrido de colonização, e a história ambiental sobre relevos e vegetação adaptadas a sucessivas eras glaciais.

Durante a último máximo da glaciação, há cerca de 24 mil anos, a Chapada tinha maior umidade e clima mais ameno, era habitada por animais da megafauna. A localização de mais de quatro mil ossos fósseis de megafauna, como um megatério completo, na gruta do Poço Azul inspirou a realização documentário: “O Brasil da Pré-História: o mistério do Poço Azul”.

A presença humana na Chapada Diamantina remonta a 12 mil anos atrás. A região é rica em artefatos da cultura material, fósseis e pinturas rupestres em sítios arqueológicos. A Chapada Diamantina era habitada por povos pertencentes ao tronco macro-jê, apelidados de tapuias, sobretudo os cariris.
Essas populações praticavam o extrativismo dos frutos locais, como o umbu, caça, pesca e cultivos de plantas como o amendoim, mandioca e batata-doce. Com a chegada dos europeus na Chapada, os povos milenares sofreram intenso combate na chamada “guerra de conquista” do território.
Foram tratados como bárbaros, perseguidos, catequizados, forçados ao aldeamento e vítimas de outras formas de assimilação ou aniquilação, como parte do processo de expansão lusitana, instalação de fazendas, currais, garimpos, etc.
Dentre os remanescentes dos primeiros habitantes dessa região da Bahia, está uma aldeia dos paiaiás, um ramo dos cariris, localizada entre os municípios de Utinga e Morro do Chapéu.
Na região, o sitio arqueológico da Serra das Paridas (Lençóis) e a Lapa do Sol (Iraquara), são dois dos pontos com inscrições rupestres que podem ser visitados por turistas.
Em 2016 a emissora pública alemã Zweites Deutsches Fernsehen, com assessoramento da Universidade Federal da Bahia, realizou várias filmagens para uma série documental chamada Terra X intitulada “Os primeiros americanos”, com a participação de Carlos Etchevarne, visitando os Complexos Arqueológicos Serra das Paridas, em Lençóis, e Lagoa da Velha, em Morro do Chapéu.
Vídeo: Dicas de Turismo na Chapada Diamantina
A rica herança cultural do lugar projetou muitos expoentes da cultura brasileira, com repercussão no vocabulário, manifestações religiosas e sociais próprias.
Na Chapada nasceram alguns expoentes nacionais como Milton Santos, Abílio César Borges, Afrânio Peixoto, Moraes Moreira, entre outros.
Turismo Ecológico, Cidades e o Parque Nacional da Chapada Diamantina

Em geral os municípios da região da Chapada Diamantina tem uma excelente infraestrutura turística. Há boas opções de hotéis, restaurantes e agências de viagem que auxiliam nos passeios ecológicos.
Contudo, o município de Lençóis é onde está o único aeroporto da região e também grande parte da infraestrutura destinada ao turismo. Os municípios de Mucugê, Vale do Capão, Igatu e Ibicoara também se destacam em infraestrutura turística.

Como forma de sistematizar a atividade turística, a cadeia montanhosa foi dividida pela Bahiatursa em três “circuitos” distintos por suas afinidades históricas e culturais:
Chapada Norte, com foco em Morro do Chapéu;
Circuito do Diamante, abrangendo o PARNA-CD e região circunvizinha
e o Circuito do Ouro, abrangendo a Área de Proteção Ambiental da Serra do Barbado e foco em Rio de Contas.
Com mais de quarenta municípios integrando a Zona turística da Chapada Diamantina, a região foi escolhida em 2022 na plataforma “Melhores Destinos” como o melhor lugar a ser visitado no Brasil, e ouviu 15 mil viajantes, brasileiros e estrangeiros, sobre custo-benefício, acolhimento, atrações, gastronomia e segurança.

O destino baiano ficou com média 8,9 e faturou o primeiro lugar. A maior nota foi para o item segurança, com 9,2″. O resultado foi apresentado pela comitiva governamental baiana durante a “Bolsa de Turismo de Berlim” de 2023.
Turismo no Parque Nacional da Chapada Diamantina
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CHAPADA DIAMANTINA: DESLUMBRANTES PAISAGENS E LUGARES
Fonte
Wikipédia
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
Informações Sobre Visitação – Parna da Chapada Diamantina
Melhores Destino