Atualizado 22 de dezembro de 2025 por Sergio A. Loiola
USP lança micro fabricas de chips portátil inédita, que pode ser facilmente multiplicada, em investimento recorde para a Instituição, visando a soberania digital.
Com investimento de R$ 89 milhões, maior na história da USP, a PocketFab portátil poderá produzir 60 milhões de chips ao ano.

Veremos a seguir como é a tecnologia da PocketFab da USP, a fabrica modular de semicondutores inédita no mundo, e o que ela significa para a tecnologia e a indústria brasileira. Em texto, imagens e videos.
Qual vantagem de se ter uma micro fábrica portátil modular para produzir chips? O que significa para o Brasil ter a propria tecnologia de semicondutores? Deixe o seu recado no final!
Vídeo 1: Veja como deve ser a fábrica de chips da USP, a PocketFab
Vídeo 2: Como uma Única Máquina de US$400 Milhões Está Dominando o Mundo dos Chips
▶️Clique e SIGA Nature & Space no YouTube: Explore PlayLists Relacionadas ao Site!
LEIA MAIS
Primeiro Sistema Operacional Quântico e Novos Super Chips
Calor Movido Como Ondas Revolucionará Dissipação Térmica
Maritaca: IA Criada na Unicamp, Brasil, Tem Alto Desempenho
Compartilhar é Livre. Ajude-nos Citando o Link Deste Artigo!
Ao vez de plantas gigantes, caras e altamente concentradas, a PocketFab usa estrutura compacta e reconfigurável
A Universidade de São Paulo (USP) anunciou o lançamento da PocketFab, apresentada como a primeira fábrica portátil, modular e sustentável de semicondutores do mundo.
A iniciativa busca inserir o Brasil no mapa global dos chips, setor estratégico que hoje concentra produção e tecnologia em poucos países.

Desenvolvido no InovaUSP, em parceria com a indústria, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o projeto propõe um modelo alternativo ao das fábricas tradicionais.
A ideia: em vez de plantas gigantes, caras e altamente concentradas, uma estrutura compacta e reconfigurável, pensada para aproximar pesquisa, startups e indústria da fabricação de chips.
▶️Clique e SIGA Nature & Space no YouTube: Explore PlayLists Relacionadas ao Site!
Vídeo 1: Veja como deve ser a fábrica de chips da USP, a PocketFab
LEIA MAIS
Computadores Quânticos em Massa Com Saltos Tecnológicos
Salto na Computação Fotônica: Última Barreira NanoFotônica Superada
Nano Fios de Nióbio Conduz 6 Vezes Mais do Que Cobre
Compartilhar é Livre. Ajude-nos Citando o Link Deste Artigo!
Menor, modular, acessível: o novo jeito de fabricar chips proposto pela USP
Na prática, a PocketFab funciona como uma linha piloto de semicondutores que “cabe em qualquer lugar”. Ela reúne, em módulos integrados, etapas que normalmente exigem fábricas de grande porte.
Isso permitiria que universidades e centros de inovação tivessem acesso a processos avançados de fabricação sem investimentos bilionários.

Essa estrutura compacta concentra desde a criação dos circuitos até a montagem final dos chips. O processo inclui técnicas de micromanufatura, litografia e metalização, usadas para desenhar os circuitos em lâminas de silício.
Além disso, inclui empacotamento heterogêneo, que combina vários chips menores, os chamados chiplets, num único sistema mais eficiente.
Para garantir qualidade, a PocketFab também incorpora módulos de salas limpas, ambientes altamente controlados, além de estações de teste e metrologia.
Isso permite que a fábrica seja usada tanto no desenvolvimento de chips voltados à inteligência artificial (IA) quanto na produção de dispositivos conectados à internet, sensores ambientais e componentes usados em áreas como saúde, automação e indústria.
Na configuração inicial, a capacidade produtiva estimada é de cerca de 20 wafers por dia. Para quem não sabe: wafers são as lâminas de silício onde os circuitos são gravados.
Cada wafer pode gerar milhares de chips, dependendo do tamanho. A ideia não é competir com grandes fabricantes globais, mas viabilizar produção contínua, testes e protótipos em escala suficiente para pesquisa e inovação.
▶️Clique e SIGA Nature & Space no YouTube: Explore PlayLists Relacionadas ao Site!
Vídeo 2: Como uma Única Máquina de US$400 Milhões Está Dominando o Mundo dos Chips
LEIA MAIS
Ficção: Físicos “Magos da Luz” Conseguem Mudar Propriedades de Metais Com Luz
Novo LED: Luz Similar a Solar, Agradável, Bom Para Dormir
Molécula do Século Coleta Água do Ar e Armazena Hidrogênio
Compartilhar é Livre. Ajude-nos Citando o Link Deste Artigo!
Projeto mira soberania tecnológica, sustentabilidade e reconstrução da capacidade nacional
A proposta da PocketFab surge num contexto de alerta global. A pandemia expôs a fragilidade das cadeias de chips, que são altamente concentradas.
E mostrou como a falta de semicondutores pode paralisar setores inteiros. Desde então, chips deixaram de ser apenas um insumo industrial e passaram a ser vistos como questão de segurança econômica.

Segundo a leitura da USP, fábricas tradicionais são estruturas grandes, caras e com alto impacto ambiental. E a PocketFab aposta no caminho oposto: reduzir escala e custo para tornar a manufatura mais acessível, replicável e compatível com ambientes acadêmicos.
A lógica é semelhante à de unidades menores que podem ser multiplicadas, em vez de poucas plantas gigantes concentradas num só lugar.
A sustentabilidade é outro eixo central do projeto. A fábrica foi concebida para consumir menos energia, usar menos água e produtos químicos e demandar áreas menores de salas limpas.
Com isso, a USP vê espaço para, no futuro, avançar na certificação de “chips verdes”, alinhando microeletrônica a metas ambientais e climática
▶️Clique e SIGA Nature & Space no YouTube: Explore PlayLists Relacionadas ao Site!
Bibliografia
Olhar Digital
Menor, modular, acessível: o novo jeito de fabricar chips proposto pela USP
Política de Uso
Compartilhar é Livre. Ajude-nos Citando o Link Deste Artigo!
USP Lança Inédita Micro Fabricas de Chips Portátil, Facilmente Multiplicada


















